No silêncio da noite descubro-me na dança da sombra e do reflexo que são meus.
O meu ser segue o compasso da melodia, que de tão longínqua parece fugir entre os movimentos das minhas pernas.
A Lua é a única testemunha desta dança perfeita de mim para mim.
Há muito tempo que ansiava por este céu de estrelas, há muito tempo que ansiava libertar-me de tudo o que perturbou o compasso perfeito da minha dança.
A cada pirueta e passo recupero o ar, o fôlego que me faltava para continuar a compor esta dança. Na sombra escura dos traços do meu corpo em movimento o vestido não perde o branco brilhante que o caracteriza e eu não deixo de sorrir por o reconhecer.
É este branco que ajusta os passos e ampara as quedas, que também são parte integrante desta dança. Sem este branco nunca teria havido dança, nem noite, nem Lua, nem estrelas. É este branco que me inspira a dançar, a sorrir e a ser feliz.
Nesta noite fria, danço sem parar porque roubaste todo o ar que era meu, só meu, era branco de tão meu que era. Nesta noite fria, danço sem parar porque me fizeste cair e rasga-te o branco do meu ser com toda a cobardia e egoísmo que existe em ti.
Nesta noite fria, só a Lua é testemunha desta dança do meu ser que se ampara nesse vosso branco que é tudo, só ele é tudo.
Obrigado.
Adeus.
O meu ser segue o compasso da melodia, que de tão longínqua parece fugir entre os movimentos das minhas pernas.
A Lua é a única testemunha desta dança perfeita de mim para mim.
Há muito tempo que ansiava por este céu de estrelas, há muito tempo que ansiava libertar-me de tudo o que perturbou o compasso perfeito da minha dança.
A cada pirueta e passo recupero o ar, o fôlego que me faltava para continuar a compor esta dança. Na sombra escura dos traços do meu corpo em movimento o vestido não perde o branco brilhante que o caracteriza e eu não deixo de sorrir por o reconhecer.
É este branco que ajusta os passos e ampara as quedas, que também são parte integrante desta dança. Sem este branco nunca teria havido dança, nem noite, nem Lua, nem estrelas. É este branco que me inspira a dançar, a sorrir e a ser feliz.
Nesta noite fria, danço sem parar porque roubaste todo o ar que era meu, só meu, era branco de tão meu que era. Nesta noite fria, danço sem parar porque me fizeste cair e rasga-te o branco do meu ser com toda a cobardia e egoísmo que existe em ti.
Nesta noite fria, só a Lua é testemunha desta dança do meu ser que se ampara nesse vosso branco que é tudo, só ele é tudo.
Obrigado.
Adeus.