Sigo em frente. Dou um passo atrás do outro na esperança vã de sentir que pertenço mais a esta cidade. Esperança apenas isso, esperança.
Não reconheço as histórias do passado nem revejo o presente nas pedras que piso. Enquanto avanço não encontro as caras da minha vida, nem os seus abraços, nem os seus beijos. Pelo contrário, encontro outras caras, sem alegria. Olhares frios, sorrisos fechados, vidas pesadas que passam por mim, como se eu andasse contra a maré, como se eu caminhasse para a frente quando todos caminham para trás.
Estar longe da minha Ilha é estar longe de mim. Falta-me a alegria, a cor e a vida. Estar longe de vocês é estar longe de mim. Falta-me a força.
A vida determina os nossos caminhos e as nossas viagens, momentos há em que não a podemos contrariar, apenas podemos segui-la. Foi o que tive que fazer, mas custa.
Da janela do quarto da minha Ilha via o mar, todos os dias, quando acordava e antes de adormecer. E agora? Onde posso encontrar o azul daquele mar que me pertence? O reflexo do pôr-do-sol e o do nascer do sol?
Felizmente, tenho a presença física de algumas das pessoas mais importantes da minha vida que me mostram o mar, o sol e a lua da minha Ilha a cada sorriso, a cada abraço, a cada palavra, a cada gesto, aproximando-me por instante daquilo que eu sou.
A palavra saudade ganha vida, é uma constante neste percurso que será longo e as lágrimas, por vezes, vencem e nasce em mim uma vontade de correr na vossa direção e não mais me afastar.
Tenho muito medo de não conseguir recuperar este tempo que nos roubaram, mas vou continuar a seguir este caminho por entre pedras nuas e frias sentindo-me preenchida e aquecida por tudo aquilo que vivi e por tudo aquilo que luto para viver, com todos vocês.
Entre mais um dia e menos um dia vou continuar, porque tenho vontade de chegar até vocês para chegar até mim.
Não reconheço as histórias do passado nem revejo o presente nas pedras que piso. Enquanto avanço não encontro as caras da minha vida, nem os seus abraços, nem os seus beijos. Pelo contrário, encontro outras caras, sem alegria. Olhares frios, sorrisos fechados, vidas pesadas que passam por mim, como se eu andasse contra a maré, como se eu caminhasse para a frente quando todos caminham para trás.
Estar longe da minha Ilha é estar longe de mim. Falta-me a alegria, a cor e a vida. Estar longe de vocês é estar longe de mim. Falta-me a força.
A vida determina os nossos caminhos e as nossas viagens, momentos há em que não a podemos contrariar, apenas podemos segui-la. Foi o que tive que fazer, mas custa.
Da janela do quarto da minha Ilha via o mar, todos os dias, quando acordava e antes de adormecer. E agora? Onde posso encontrar o azul daquele mar que me pertence? O reflexo do pôr-do-sol e o do nascer do sol?
Felizmente, tenho a presença física de algumas das pessoas mais importantes da minha vida que me mostram o mar, o sol e a lua da minha Ilha a cada sorriso, a cada abraço, a cada palavra, a cada gesto, aproximando-me por instante daquilo que eu sou.
A palavra saudade ganha vida, é uma constante neste percurso que será longo e as lágrimas, por vezes, vencem e nasce em mim uma vontade de correr na vossa direção e não mais me afastar.
Tenho muito medo de não conseguir recuperar este tempo que nos roubaram, mas vou continuar a seguir este caminho por entre pedras nuas e frias sentindo-me preenchida e aquecida por tudo aquilo que vivi e por tudo aquilo que luto para viver, com todos vocês.
Entre mais um dia e menos um dia vou continuar, porque tenho vontade de chegar até vocês para chegar até mim.
1 comentário:
Sem duvida. A cada palavra um sentimento de intimidade para com estas... gostei muito :)
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