Pensamentos imensamente vazios de tão cheios. Levantar os olhos, fechar os livros, um a um, olhar mais alto, ver mais e melhor.
Procurar um outro horizonte.
Definir outros conceitos, planificar outras experiências. Sorrir só por sorrir e soltar gargalhadas até que o seu eco se perca de tão alto que as darei.
Abrir a mão deixar cair a flor, ou pétala a pétala. Abrir a mão e deixar que se perca tudo o que se perde. Fechar a mão à queda da última pétala. Implacável como a vida.
Seguir em frente, passo acelerado que atrás vem gente e tempo e eu só te quero a ti e a vocês e tempo, tempo não o tenho.
Abrir todas as janelas da casa e deixar as portas baterem, estremecer com o mundo exterior para que o interior desperte e volte a ser real. Que de tanta fragilidade congelou.
Fechar os olhos aos raios de sol que me batem de frente, abrir os olhos à noite que cai.
Perdi-me e encontrei-me, nesses abraços que de tão abertos dão-me espaço para ficar ou ir se quiser seguir a força do vento e virar costas ao que foi.
1 comentário:
o sentimento em cada palavra torna as tuas silabas simplesmente, únicas! :)
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